O governo dos Estados Unidos está intensificando seus esforços para impulsionar a produção de semicondutores, sob os auspícios do Chips and Science Act, uma legislação aprovada durante a administração de Joe Biden. Após confirmar um programa de US$ 11,6 bilhões para a taiwanesa TSMC no dia 8, esta semana viu o anúncio de planos semelhantes para a coreana Samsung e a americana Micron Technology.
No início da semana, o Departamento de Comércio assinou um memorando preliminar para fornecer até US$ 6,4 bilhões em financiamento direto à Samsung Electronics. Esse financiamento visa apoiar um cluster abrangente de semicondutores de ponta e projetos de pesquisa e desenvolvimento no setor em Taylor, Texas, além de facilitar a expansão da fábrica em Austin. Com planos de investir mais de US$ 40 bilhões na região nos próximos anos e criar mais de 20.000 empregos, a Samsung está posicionando-se como um jogador significativo no setor.
Ontem, o senador democrata Chuck Schumer anunciou que o governo federal concordou em fornecer à Micron Technology um aporte de US$ 6,1 bilhões para a construção de um complexo de fábricas de chips de computador nos subúrbios do norte de Syracuse. Parte desses recursos também apoiará a expansão da fábrica de chips da Micron em Boise, Idaho. Este acordo faz parte dos esforços para o estabelecimento de um megacomplexo de quatro fábricas de chips em Clay, Nova York, um investimento massivo que pode se tornar o maior investimento privado individual na história do estado.
O objetivo do programa americano é fazer com que os Estados Unidos produzam cerca de 20% dos chips de ponta do mundo até 2030, reduzindo assim a dependência externa, particularmente de Taiwan. Essa iniciativa visa fortalecer a infraestrutura de semicondutores do país e garantir sua competitividade global no setor de tecnologia.